terça-feira, 2 de julho de 2013

Amor e Ódio


Amor e ódio

Quando tudo de bom
Morre dentro de mim,
Eu corro pra longe
Buscando outro horizonte...

Que há tempos se perdem
Por pensamentos,
Nulos pelo espaço.
Ainda há esperança?

Já não sei se me pertenço
Quero e preciso de alguém,
Que seja muito forte
Tão forte quanto eu.

Demorou e custou
E aprendi que pessoas
Não se podem ter,
Que todos são livres.

Logo o amor escravizar?
Tão justo e belo amor...
Quanta confusão em mim
E em todos ao meu redor.

Quanto custa viver?
E quanto custa um amor?
Se existe vida sem amor
Não existe nada...

E o que é essa dor
Que insiste em nos deixar triste?
Esse não é o amor
Que dizem que existe.

Por que vergonha do amor?
A palavra que tanto afeta
Para o bem e para o mal,
Se só no amor há resposta.

Mas, qual amor?
Qual tamanho, tipo, número e cor?

Calaça Costa, Bruno
24\12\2007

Um comentário:

  1. Meu afilhado e sobrinho lindo! Esse com certeza na minha visão poética foi de todos, o que eu mais gostei. Eu tenho alguns já registrados na Biblioteca Nacional, ainda não editados. A Bruna também gosta de escrever. Quando escrevemos com a alma, o outro apenas sente, e isso basta. Um beijo com muitas saudades. Te amo muito.

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