Na Calada da Noite
É na calada
da noite que o poeta chora
Pelos seus
amores não vividos
E os versos
não compreendidos...
É na calada
da noite que o poeta vai embora
Adentra a
estrada suja da mente
E lembra
toda sua vida descontente...
É na calada
da noite que o poeta implora
Pede
religare com tudo de mais sagrado
E sente
triste o seu coração despedaçado...
É na calada
da noite que o poeta se demora
Ora! Chora,
vai embora e implora?
Sim! E
demora até pra se trocar de hora.
Foge à
sombra do seu pensamento,
Buscando a
sacies desse desalento,
Território
sagaz na busca que informem,
Porque nas
noites de terça todos dormem.
O poeta não,
ele prefere morrer!
E só volta
pra depois escrever.
Enlouquece
por não ser o clichê homem,
Pois onde
estão os amores que consomem?
Na escrita,
que exala o seu perfume de gala.
É assim que
o poeta se cala à mão que fala,
Na calada
noite que passou,
Tudo o que o
dia lhe contou.
Calaça
Costa, Bruno
07/06/2017
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