Um
Verso ao Universo
Universo que és Deus de si mesmo
Em constantes direções a esmo
Ao inverso de tudo o que se constata
Concretiza sólida a tua forma abstrata
Na minh’Alma reside o teu lar
De tamanha pequenez constelar
Eles tentam cientificar às tuas/nossas ações
E perdem-se constantemente nas embarcações
Universo, estás tão longe que mora em mim
Cobre o meu corpo-estrela de flores e de cetim
Perco-me também na linguagem, mas encontro sem-fim
Nos teus braços, porque sei que nada sei, assim
E o meu conforto é a solidão do teu infinito
Misturado ao teu amor, que físico é restrito
Mas que se perpassa a este ínfimo limiar
Vós buscais em teus lírios risos me amar
Calaça
Costa, Bruno
31/05/2017
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