Relatório da Bola Azul
A
dor é inevitável... E de sangue azul afável.
Nessa
bola instável... E de choro insaciável.
O
mundo não vai parar para escutar blasfêmias,
Pois
que mal entendemos seus reais problemas.
Raciocínios
e julgamentos na balança para cada episódio
Não há
o bem e nem o mal, muito menos o amor e o ódio.
Povoamos
o planeta inteiro de cidades vazias e artificiais
Dizimando
criaturas inofensivas jurando amor aos animais.
Ferindo
a todos os já feridos... Já disse é inevitável a dor.
Julgam
ao léu inocentes e perdidos, semeando o criador.
Ninguém
para, para pensar no outro seja lá o que aconteça
Enquanto
não houver a mesma sentença para a sua cabeça.
E é nessa
misteriosa bola azul, vagando em imensos mares siderais
Onde
moram seres sem cor, inventando suas cores sobrenaturais,
Que
toda coisa vira nome e todo homem vira dono do que “tem”,
Mas em
nenhum momento se assumem depois de dizer: amém!
Calaça Costa, Bruno
12/02/2015
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