sábado, 4 de janeiro de 2014

Que Passa?

Que passa?

Ai de mim se não fosse eu mesmo
E de quem seria de mim.
Como se o tudo fosse o nada
Mas por nada esse seria o tudo.
Divago, sem lar e rotina
Tem sido assim a mina minha vida.
Olhando os olhos daquela menina
Misturados à pele, pelos e bebida.
Sim! Ai de mim que não sei nadar
Nem a favor, muito menos contra, à correnteza.
Se dos teus olhares, por machucares a tu,
Nos doces espinhos da mãe natureza.
Tolice não retribuir o amor de quem me deu
Portanto, faço uma sinfonia daquilo que era meu
E no doce alvorecer destruo minha beleza
Perdida, novamente, eternamente, ferozmente
Em pele, pelos e “minha querida”...

Calaça Costa, Bruno

04/01/2014

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