quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Palavras São Para os Homens o Que os Homens São Para as Palavras

Palavras São Para os Homens o Que os Homens São Para as Palavras
 
Algumas vezes duvido do que escrevo, não por ser bom, nem menos por ser ruim, mas ao reler compreendo algo diferente que não havia percebido antes. E existem tantos outros caminhos naquilo, que a princípio, era apenas para ser um único caminho, mas que de uma simples vírgula percebo os vários sentidos que podem ocasionar e que de simples frases percebo o quão grande poderia se tornar um livro, despedaçando-as.

Nesse sentido, podemos equiparar os seres humanos, com sua eterna complexidade, majestade e burraticidade (Sim! Por que não brincar com minhas amigas?) às palavras. O ser humano, um homem, uma mulher, tanto faz, um ser, um ano, uma pessoa só, apenas um caminho? Pelo menos parece, mas não o é.

Podemos dividi-lo em várias partes físicas, psicológicas, espirituais, etc., etc., além do mais, impossível se faz compreender o tudo sem antes analisar suas partes e, senão, antes ainda, o todo do qual o tudo faz parte.

Minuciosamente estudamos cada detalhe, partimos do pressuposto de que só o que pode ser comprovado cientificamente existe, mas o que pode realmente ser comprovado cientificamente? Não seria apenas mera ilusão aos olhos de quem quer enxergar?

Somos como palavras, só será feito sentido se vivenciarmos com tudo o que temos de melhor, se cada parte que nos compõe vibrarem ao entendimento e empatia, mas devemos ter sempre em mente os vários constituídos que simplesmente podem significar, pois que onde tem muito há pouco e onde tem pouco há muito.

Por tudo dito, resumo a breve frase de outrem, nada mais, nada menos, que Friedrich Nietzsche: “Torna-te quem tu és”.

 
Calaça Costa, Bruno
09/01/2014

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