sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Certas Coisas

Certas Coisas
 
Certas coisas me confundem
Certas coisas me deprimem
Certas coisas me iludem
Certas coisas me oprimem

Porém, são apenas certas coisas...

Certas coisas me animam
Certas coisas me contentam
Certas coisas me aproximam
Certas coisas me acalentam

Entretanto, são apenas certas coisas...

 
Calaça Costa, Bruno
10/01/2013

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Palavras São Para os Homens o Que os Homens São Para as Palavras

Palavras São Para os Homens o Que os Homens São Para as Palavras
 
Algumas vezes duvido do que escrevo, não por ser bom, nem menos por ser ruim, mas ao reler compreendo algo diferente que não havia percebido antes. E existem tantos outros caminhos naquilo, que a princípio, era apenas para ser um único caminho, mas que de uma simples vírgula percebo os vários sentidos que podem ocasionar e que de simples frases percebo o quão grande poderia se tornar um livro, despedaçando-as.

Nesse sentido, podemos equiparar os seres humanos, com sua eterna complexidade, majestade e burraticidade (Sim! Por que não brincar com minhas amigas?) às palavras. O ser humano, um homem, uma mulher, tanto faz, um ser, um ano, uma pessoa só, apenas um caminho? Pelo menos parece, mas não o é.

Podemos dividi-lo em várias partes físicas, psicológicas, espirituais, etc., etc., além do mais, impossível se faz compreender o tudo sem antes analisar suas partes e, senão, antes ainda, o todo do qual o tudo faz parte.

Minuciosamente estudamos cada detalhe, partimos do pressuposto de que só o que pode ser comprovado cientificamente existe, mas o que pode realmente ser comprovado cientificamente? Não seria apenas mera ilusão aos olhos de quem quer enxergar?

Somos como palavras, só será feito sentido se vivenciarmos com tudo o que temos de melhor, se cada parte que nos compõe vibrarem ao entendimento e empatia, mas devemos ter sempre em mente os vários constituídos que simplesmente podem significar, pois que onde tem muito há pouco e onde tem pouco há muito.

Por tudo dito, resumo a breve frase de outrem, nada mais, nada menos, que Friedrich Nietzsche: “Torna-te quem tu és”.

 
Calaça Costa, Bruno
09/01/2014

sábado, 4 de janeiro de 2014

Que Passa?

Que passa?

Ai de mim se não fosse eu mesmo
E de quem seria de mim.
Como se o tudo fosse o nada
Mas por nada esse seria o tudo.
Divago, sem lar e rotina
Tem sido assim a mina minha vida.
Olhando os olhos daquela menina
Misturados à pele, pelos e bebida.
Sim! Ai de mim que não sei nadar
Nem a favor, muito menos contra, à correnteza.
Se dos teus olhares, por machucares a tu,
Nos doces espinhos da mãe natureza.
Tolice não retribuir o amor de quem me deu
Portanto, faço uma sinfonia daquilo que era meu
E no doce alvorecer destruo minha beleza
Perdida, novamente, eternamente, ferozmente
Em pele, pelos e “minha querida”...

Calaça Costa, Bruno

04/01/2014

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Comoção

Comoção

É bom saber de emoções
Difícil é vivê-las ou saber senti-las
Emoção, corrosão corrosiva.
Quando a gente tem mais e ainda assim
Quer mais...
Pedir por desejos inconscientes
Quente, é fogo ser o que pensa.
Como o poema que conversa consigo mesmo
Ah! Docinho, vem aqui vem?
Emoção, corrói, dói né, aspas?
Perdido, pernas, peitos, dor...
Sangue quente, também dói na gente, aspas não.
Ardido bom que pensa mais do que tudo
Mas e se acabar? Fica tudo entre parênteses ou parentes.
Vá, fique ali (pertinho do coração) pra curiar.
Mas não fica muito tempo não
Toda vez muda, vai a outro lugar
E mesmo assim me perturba
Faz doer em outro canto
Porque o meu canto é um canto sem dor.

Calaça Costa, Bruno

03/01/2014