Grunge
Já não havia nada para dizer,
A roupa suja não deixava esconder.
O que eu tinha em minhas mãos
Não era só uma guitarra e sim a minha vida.
Que soava como o acorde, passava por várias casas,
Quebrava-se fácil e dificilmente era concertada.
O que tenho de importante está cravado em mim
Como um sonho que parece ser infinito.
Mas quem se importaria com o que eu queria?
Quem me diria o que eu seria?
Quem leria livros para mim todo o dia?
Quem neste mundo realmente se importaria?
Quero ser alguém, alguém que eu não sei como é.
Gostaria de me entender como ninguém ousou tentar
Para, enfim, poder dormir em paz.
E ver que tudo ao meu redor está tranquilo
Como numa manhã de inverno...
Bruno Costa
26/06/06
26/06/06