quarta-feira, 15 de março de 2017

Sentir


Sentir

Pequenas fagulhas incendeiam o corpo
Em coloridos que permeiam o ser-estar
Constantemente desafiados pelo ego.

O ferimento ainda é a dor incompreendida
Que tornará sempre a buscar compreensão,
Pois se a sutileza acaricia, a dificuldade renova.

O Universo infinito reflete o nosso interior.
Se não nos entregamos ao próprio sentir
Os sentidos se encarregam a nos auxiliar.

Pacientemente o destino se reproduz
À nossa própria compreensão do ser.

Para que finalmente, em plena consciência,
A vida flua para sentirmos o que somos em verdade.   

Não há inicio,
Não há fim,
Há recomeços...

Calaça Costa, Bruno
Influência amiga
14/03/2017

Nenhum comentário:

Postar um comentário