O Amor
de Verdade é o Ódio de Mentira
A
minha boca te esconde em desejo
Mesmo
pelas fotos em que eu te vejo.
Palpita
o coração estranho em cortejo
A sua
pele, rosto e corpo que almejo.
Já
conheço a tua dança de bailarina
Em
translação à vida que conspira.
Na
sua índole sombria de menina
Que
fere as agulhas de quem delira.
O
corpo tonto pede qualquer lampejo
Até
o tempo palavreia em gaguejo.
Não há
como aguentar esse rastejo
Fujo
bêbado e volto sóbrio ao festejo.
Liberta
a sua alma dessa auto-chacina
Tenta
não levar a sério e se respira.
De
tudo o que aprendi a vida ensina:
O
amor de verdade é o ódio de mentira.
Calaça
Costa, Bruno
20/10/2016
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