Luz Veloz Mente
A
nova semente brotou
Junto
de quem nem se importou.
Uma geração
inteira perdida
Vendida,
colada, coagida.
Quem
vai pagar as contas?
E
quem vai pagar o pato?
Todos
sumiram do faz de conta
Na
hora de lavar os pratos.
Mas
o sol nasce de novo
E o
novo sempre vem.
Sempre
com estorvo
Qual
seja a direção do trem.
Trem
esse que foi sem fumaça
E
partiu ao longe sem sinal.
Levou
embora toda a graça
Deixando
uma vida digital?
Abastecida
por pensamento, lindo!
Iludida
pelo sentimento, feio!
Comoveu
o seu talento, findo!
E não
venceu o sofrimento, receio!
Vou
logo embora que vem chegando a hora.
Feche
as cortinas para mim, que o trem já vai partir.
Que a
viagem assola com o tempo que demora,
Quando
essas rotinas não nos permitem nem sorrir.
Calaça
Costa, Bruno
04\09\2013
Muito interessante, parabéns!
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