A Carta da Morte
Caminho por uma floresta escura,
Diante de meus olhos minha vida passa.
Algo ali me observa,
E em pouco tempo não está mais lá.
Acordo e sinto o ar...
É um pesadelo? Sinto medo...
Onde está meu pai?
Alguém aí pode me ajudar?
A madrugada sufoca minh’alma
E meu corpo não quer levantar.
Meus olhos enxergam com calma
Com muito medo de não voltar.
Será que vou tomar meu café?
E fumar outro cigarro?
O sol nasce entre o cobertor
E ali afaga pouco a pouco minha dor,
Queima meu espírito, arde minha vista,
Rasga minha pele sem qualquer pudor.
Pai...
Vai...
Diz onde estou?
Calaça Costa, Bruno
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