quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Detalhes

Detalhes

Sentir! O eterno vir a ser
É colorir interno que se vê
Convir ao tempo e saber
Existir lento num florescer

Sorrir! O coração da alma
É ferir a aflição do trauma
Pedir perdão numa agalma
Imergir a imensidão calma

Calaça Costa, Bruno
24/11/2016

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Anacrônico

Anacrônico

Anacrônico tentar entender o infinito
E os seus passos pelo caminho
O suspiro do ar que é tão bonito

O planeta, meia-volta, volta onde parou
Entra no escuro, vai ao brilho
E para na porta de onde começou

E a gente? Gente é tão pequenino
Contumaz que sente sozinho
Diante à eternidade do destino

E esse âmago belo que nos habita
Ainda aflora por esse trilho
Que dentro de nós a vida é infinita

Calaça Costa, Bruno
17/11/2016

terça-feira, 8 de novembro de 2016

O Amor Está na Via Láctea


O Amor Está na Via Láctea

Pensei em escrever sobre ela e só pensei: amor!
Soube, ao instante, que não é possível descrevê-lo
Ciente, apenas senti, percorrendo tais sentimentos

Em plena sintonia aos ventos dessa nova estação
Amar não é em vão, mas o céu proibido da paixão

Um doce abraço no inverno ou um toque de mão
Não é o que eu quero ou espero, é toda canção

O amor é o não ser fácil perdoar, se doar ao viver
É o calor no frio átomo do ar que não podemos ver

Escrevi o meu pensar sobre esse amor: era ela!
Descrevê-lo torna possível eternizar esse instante
Dos sentimentos que percorri, apenas senti... Ciente...

A Via Láctea está no Amor.

Calaça Costa, Bruno
09/11/2016