sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

E O Tempo Vence

E O Tempo Vence 

Antes em minhas mãos eu sentia a pureza, 
E tudo então era uma grande surpresa. 
Eu chorei motivos sem saber o porquê, 
Eu ria sem pretexto algum para sorrir. 

Corria o bosque em direção a um novo dia, 
Sorria para o mundo que em volta crescia. 
E tudo que sentia não havia sentido, 
Pois sempre em meu pensamento um porquê. 

E com sutileza incrível tudo mudava, 
Só que não dava para saber. 
Tudo aquilo parecia estar errado, 
Mas não estava... Ou estava? O tempo? 

Aos quais poucos regozijavam ao assunto, 
E eu mais uma vez sem perceber. 
Então, quem será esse rapaz, o que faz? 
E ele fez, de pouco a pouco a minha vez. 

E foi chegada minha hora de finalmente perceber, 
Ele era o grande responsável por mudanças. 
As quais passei anos perguntando, 
Tentando, implorando razões para compreender. 

Porque o tempo é como o vento, 
Que sopra sem saber, 
Que passa por poucos e todos, 
Sem deixar ninguém o entender. 

E assim nós fazemos o tempo. 
E o tempo, nos faz... 


Bruno Calaça Costa
26/04/2007
11/01/2013

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Dança das Galáxias

Dança das Galáxias

O que seriam estrelas? Se não mero reflexo do que somos ou fomos um dia.
Galáxias imensas giram e dançam quase que sem parar, porque um dia se cansam e descansam para voltar a dançar.
Conhecemos o mundo inteiro numa gota d’água e desconhecemos o Universo quando paramos para pensar.
Há a vida em mim, há vida em mim, há vida lá fora, pois vida é o que se pode pensar.
Um Óvulo como Planeta, feminino, sabe proteger...
Um Cometa como Esperma, masculino, sabe atacar...
É o Jogo da Guerra, mal necessário, para sobreviver.
Onde se inicia uma Nova Era para a vida renascer.
E o espírito, como estrela, brilha para entender.
Pois aqui na Terra só quem arrisca, mesmo se erra, sabe bem o que é viver.
Nascer. Crescer. Morrer. Morrer? Morrer, não! Renascer...  


Bruno Calaça Costa
03/01/2013