quarta-feira, 28 de março de 2012

As Nuvens


As Nuvens

Nuvens de um novo mundo
Que cobrem feridas extensas
Dispensam comentários, pois são livres
Sobrevoam lugares que nem sei se existem.

Com ou sem razões desaparecem
Voltam de rios e escurecem
Vão e voltam como o tempo
Não se cansam de agir ao natural.

Prevalece o seu extinto
Leve e macia quando feliz
Quando triste endurece e grita
Tão alto que derruba qualquer invenção.

Para mim são sonhos reunidos
Em cima de minha cabeça
E tudo vai depender de mim
Que clareia ou escureça.


Bruno Costa
30/10/2006

domingo, 25 de março de 2012

A Camponesa


Quanta consideração de sentimentos
Aprendemos a lição para sobreviver.
Por que você não deixa de indecisão
E corre para o meu lado? Vem em missão...

Sou um velho e sábio aprendiz
Aprendi o que quis e o que não quis
E descobri que ainda falta muito
Para almejar sim sinceramente ser feliz

Na minha terra há quem chore
Quando a fruta abandona seu alicerce.
Se estamos decididos? Vamos Tentar.
Sangue que se derrame importante é lutar.

A sua mão ingrata que quer testar
Paixão que mata e faz transpirar
Mas esse ar é leve por se falar
Já respirei coisa pior de matar.

E quando eu subir o bosque e de lá olhar
Quero que você jogue todo o seu mar
Que eu vim a navio para poder te buscar
E não há nada que vá me atrapalhar.

Ao nosso amor brindo essa tolice
Rima para lá, rima para cá
Tantas palavras eu disse
E não entendi um “pá”...


Bruno Costa
25/07/2007
25/03/2012